18 de abril de 2010
Até tu Mãe
'Emo' tem cabelo cortado à força pela mãe
Um garoto de 14 anos foi amarrado e teve o cabelo cortado à força pela mãe, ontem, em Sorocaba. Tudo porque ele se identifica com o movimento "emo", no qual os meninos deixam os cabelos lisos e penteados caírem sobre os olhos. O rapaz foi além e, sem a autorização da mãe, colocou um aplique colorido para aumentar a cabeleira.
Ao chegar à casa, no Jardim Iguatemi, a mãe, identificada apenas como Lucimar, de 37 anos, e a avó, Lúcia, de 57, correram atrás do garoto com uma tesoura e ainda o ameaçaram com um pedaço de pau. O garoto saiu de casa e correu cerca de um quilômetro, até atingir a Praça das Águas, no Jardim Abaeté, mas as mulheres o perseguiram de carro. Ele foi amarrado com uma corda e, além do aplique, teve cortado o próprio cabelo. Em seguida, mãe e avó levaram o menino a um distrito policial, pois queriam denunciá-lo por desobediência.
O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. O garoto foi levado para a casa da avó paterna. Os conselheiros tentarão intermediar a relação da mãe com o filho. Lucimar diz que voltará a amarrá-lo, se precisar. "Estamos fazendo isso por desespero, pois ele está tomando um caminho errado e, se der mal na vida, não será por minha omissão", alegou....
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Um garoto de 14 anos foi amarrado e teve o cabelo cortado à força pela mãe, ontem, em Sorocaba. Tudo porque ele se identifica com o movimento "emo", no qual os meninos deixam os cabelos lisos e penteados caírem sobre os olhos. O rapaz foi além e, sem a autorização da mãe, colocou um aplique colorido para aumentar a cabeleira.
Ao chegar à casa, no Jardim Iguatemi, a mãe, identificada apenas como Lucimar, de 37 anos, e a avó, Lúcia, de 57, correram atrás do garoto com uma tesoura e ainda o ameaçaram com um pedaço de pau. O garoto saiu de casa e correu cerca de um quilômetro, até atingir a Praça das Águas, no Jardim Abaeté, mas as mulheres o perseguiram de carro. Ele foi amarrado com uma corda e, além do aplique, teve cortado o próprio cabelo. Em seguida, mãe e avó levaram o menino a um distrito policial, pois queriam denunciá-lo por desobediência.
O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. O garoto foi levado para a casa da avó paterna. Os conselheiros tentarão intermediar a relação da mãe com o filho. Lucimar diz que voltará a amarrá-lo, se precisar. "Estamos fazendo isso por desespero, pois ele está tomando um caminho errado e, se der mal na vida, não será por minha omissão", alegou....
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